01 janeiro 2010

Relógio d'água


As horas escorrem pelas paredes do quarto.
Pequenos rios sem foz conhecida, perdidos em deltas-dedos da minha noite.
Adivinha-se o sol, a fingir-se de novo, por entre os vales e montes do teu corpo.

Despertas.
E eu sinto-me a criança apanhada a mexer na caixa das bolachas.