30 abril 2008

Apanhados em Moura


A Isabel e o João não puderam ir, mas estiveram sempre connosco, a curtir e bem dispostos, como sempre.
Gracias, aos dois!

Apanhados em Moura


O Dionísio e a Patrícia (acho que é ela) estiveram no concerto do RC Trio em Moura.
Gracias, aos dois!

Apanhados em Moura

A Andreia esteve no concerto do RC Trio em Moura.
Gracias, Andreia!

Apanhados em Moura


A Lua esteve em Moura, no concerto do RC Trio
Gracias, Lua!

1º de Maio - Lutar, conviver, resistir



Para os mais distraídos: amanhã é Dia do Trabalhador e dia de Pesca.

Local: Barragem Pêgo do Altar - Santa Suzana - Alcácer do Sal - Alentejo
Hora: 10H00 na barragem; 08H00 à porta do ZA.
Morfes: Cada um leva o seu e a contar com todos.
Equipamento: O ZA fornece (grande ZA); alguém leve uma calculadora pró João Correia, ele faz batota a contar os abletes.


Venham comemorar o Dia do Trabalhador e divertirem-se entre amigos numa óptima pescaria!


29 abril 2008

Grupo Real Companhia no Cartaxo

Grupo Real Companhia


















Fernando Pereira \Voz, viola

Eduardo Miranda \Bandolim

João Ramos \Violino, gaita de foles, tin wistle, voz

Toniko Goulart \Viola

Carlos Lopes \Acordeão, voz

José Salgueiro \Bateria, percusão





















Mais um grande espectáculo destes excelentes músicos.
A não perder, na próxima oportunidade!

Actualizações no blog dos Ass a Fora, Inc. www.batepalmas.blogspot.com

28 abril 2008

Beber ou não beber, eis a questão!

O Pranto de Maria Parda

De Gil Vicente em nome de Maria Parda fazendo pranto porque viu as ruas de
Lixboa com tam poucos ramos nas tavernas e o vinho tam caro, e ela nam podia
viver sem ele.


Eu só quero prantear
este mal que a muitos toca
qu’estou já como minhoca
que puseram a secar.
Triste desaventurada
que tam alta está a canada
para mi como as estrelas.
Ó coitadas de goelas
ó goelas da coitada.

Triste desdentada escura
quem me trouxe a tais mazelas?
Ó gengibas e arnelas
deitai babas de secura.
Carpi-vos beiços coitados
que já lá vão meus toucados
e a cinta e a fraldilha.
Ontem bebi a mantilha
que me custou dous cruzados.

Ó rua de sam Gião
assi estás da sorte mesma
como altares de Coresma
e as malvas no Verão.
Quem levou teus trinta ramos
e o meu mana bebamos
isto a cada bocadinho?

…../……

A propósito de um "post" na MisteriosaLua.


27 abril 2008

25 de Abril em Moura



Herois de cera *

A Terra Lusitana não foi dada
Como prenda de Natal à Burguesia
A nossa Pátria não é uma Coutada
De quem nos rouba a nossa mais-valia.

Em corcéis montados. Em riste as espadas
Oh! Eternos "Quixotes". Oh! "Sanchos Panças"
Heróis de cera. Múmias geladas
Contra moinhos quebrando lanças.

Escribas, charlatões, bufarinheiros
Fazedores de leis. Fomentadores da morte
Entradas rijas. Saídas de sendeiro
Em toda a história foi essa a vossa sorte.

Com o fedor da classe moribunda
Monte de lodo que dos esgotos sai
No estertor da morte ataca furibunda
Mas de seguida; cambaleia. Cai.

* Poema de José Cuco da Silva Severo
Nasceu em 1936 em Amareleja, concelho de Moura

Uma palavra de gratidão a todos os amigos que estiveram em Moura.

Aos músicos do RCT por fazerem uma coisa tão séria parecer uma bricandeira.

Á família do Rogério Charraz e ao povo de Moura, pela hospitalidade.

Aos avós Rosina e Joaquim, na Volta do Vale, e ao cão "Mantorras" por me sujar a roupa com as patas.




24 abril 2008

Mudei de ramo


Pois é. Mudei de profissão!

Agora alugo cadeiras, ou banquinhos na Taverna dos Trovadores durante o espectáculo do Trio Rogério Charraz, e logo à noite é o caso.

Faço descontos para grupos ou famílias numerosas.


Daqui até me verem na rua a arrumar carros, é um pulinho.

Venham daí...

07 abril 2008

Esoterismo na Barragem Pego do Altar

















Tudo apontava para que aquele dia fosse um dia especial. Dos amigos, o encontro para uns, o reencontro para outros, o desvendar do “enigma” para todos.

O tempo, que apesar das previsões de chuva, se apresentou radiante. O espaço, amplo e sereno, convidativo ao relax que a cana de pesca proporciona. Os sabores do choco frito, intensos e reveladores de pecados escondidos.

Pois bem. Depois do que veio a acontecer nada disto mais importou. A chuva podia ter caído a cântaros, as águas rasas virarem tsunamis, o vinho transformado em cicuta e o choco, ausente como se veio a verificar, ter desaparecido de todos os mares.

O assombro e o encantamento de que todos nós, os sete, cadela Bianca incluída, fomos vítimas impediam-nos os movimentos. Só os olhos pareciam não querer parar de mexer. Estarrecidos, prontos a saltar das órbitas. As bocas abertas repetiam ahhhs! e ohhhs! numa linguagem desconhecida mas que todos pareciam entender.

O espanto de tudo isto estava no facto de que, o astro Rei descera dos céus e pisava agora esta terra simples das açordas. O Sol, transportado num carro de fogo era guiado, a pé, pela Lua no seu manto dourado onde estrelas brilhavam em pleno dia.
A marcha insólita aproximou-se do atónito grupo de pescadores. O Sol, imponente, limitou-se a brilhar com a sua cabeleira dourada. A Lua, mais faladora, entregou à Patrícia um pequeno saco que continha os nomes de cada um de nós, e nos falou daquela que será a nossa missão, ou a nossa sina, e que consiste em apoiar e suportar a carreira artística dos três músicos que formam o RC Trio.

E conforme chegaram, depressa partiram, indiferentes aos nossos pedidos para ficarem para o almoço.
Depois das fotos em família, o Sol deitou um olhar cúmplice à Lua lá foram pelo firmamento.



O resto, bem o resto do dia já pouco importou. Não se falou de mais nada a não ser desta insólita aparição.
O João Correia, que se estreava na pesca, dizia que era milagre pois apanhou 29 abletes e 3 carpas. O Dionísio não falhou um lançamento no “BasketFish”. Eu levei o caminho de casa todo a pensar, seriamente, que tenho que tirar um curso de astronomia.

O Altar perdera o seu Pego e transformara-se no altar de todos nós, no dia em que o Sol e a Lua apareceram aos três pescadorzinhos, revelando-lhes o irrevelável.

Viva a amizade. Viva a vontade e o carinho das pessoas que são salutarmente insanas e que fazem brilhar os olhos dos outros com a magia destes dias.






PS. Parece que uma anormal fartura de peixe provocou a abertura de um peixaria, lá prós lados de Rio de Mouro. Ele há cada uma…


















03 abril 2008

Ora vamos lá a ver se nos entendemos! PESCA, não é?

Cofirmados, até à data, para Domingo:

Zé dos Anzois (que é como quem diz, Dionísio Simões)
Patrícia Simões
Zmsantos
Fátima
Concorrencia (que é como quem diz, Isabel Correia)
João Correia

A organização é difícil porque nem todos saímos dos mesmos locais

Quem se quiser juntar ao grupo, o ponto de encontro é em Alcácer do Sal, na rotunda que dá acesso à ponte velha às 09H30.

Os "comes" são encomendados em Santa Susana, mas quem quiser pode levar "farnel" de casa, só para aconchegar...
Levem pratos, copos e talheres descartáveis. Bebidas também é conveniente porque a água da barragem está cheia de peixe, e muita boa disposição!

O meu Telem. é o 919935200 para quem se perder.


SURPRESAS DA PESCA

Não tinha dado nada.
Preparava-me para voltar para casa, mas resolvi atirar a linha uma última vez.Senti um esticão bem forte. Segurei firme e comecei a enrolar o carreto com cuidado, devagar.
E não é que vejo vir um nazi no anzol!! Um nazi bem bom, dos grandes! Fiquei admiradissímo, tinham-me dito que já não havia. Tratei de o tirar com o auxilio do camaroeiro e fui verificar imediatamente. Era mesmo. General e SS, calculem! Com boné, medalha suástica e tudo.
Vá lá uma pessoa acreditar no que lhe dizem! Meti-o logo numa lata, enquanto estava fresco, e despachei-o para a Peixaria Nacional. Lá devem saber o que fazer com ele. A mim, francamente, não me serve para nada.

Mário-Henrique Leiria, in "Contos do Gin-tonic" estampa, 1999