30 dezembro 2009

O inevitável balanço...

coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisa más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas boas coisas más coisas coisas más coisas boas coisas más coisas más coisas boas coi

Resultados líquidos: Tenho muito que aprender!

07 dezembro 2009

No Paul, a tradição não se explica, canta-se...

Hesitei várias vezes, se devia ou não, escrever sobre a minha visita ao Paul, durante as Festas de Santa Bebiana. As palavras saiam sempre acessórias e impossíveis de revelar a magia que aconteceu naquele lugar. A expectativa era grande e foi mais que ultrapassada, a começar pelo carinho com que, eu e a Fátima, fomos recebidos por todos.

Por isso não vou falar da gastronomia, da música, da dança, das artes teatrais de rua e na paixão que os Paulenses põem em tudo o que fazem na defesa das suas tradições.
Desde as três horas da tarde até ao nascer do dia seguinte, literalmente, mergulhados em gaitas de foles, bombos, caixas, concertinas, fanfarras, vinho, petiscos, artesanato e muita alegria. Três dias alucinantes onde a procissão nocturna em honra da Santa e o sermão final na praça tiveram o momento culminante.

Vamos voltar. Porque ficou por acontecer um serão na Casa Típica com a Leonor Narciso e as suas adufeiras. Porque ficou combinado um workshop de construção de instrumentos de percussão na oficina do Ricardo. Porque ficou no ar a possibilidade de um espectáculo com o Rogério Charraz. Porque ficou a promessa de eu fazer um jantar na Hospedaria da Sónia. Porque ficou por trazer a garrafa de licor de cereja e canela da Sandra da Tasca da Tia Beatriz. Porque depois, já na estrada e de termos deixado o Paul para trás, já sentíamos vontade de lá voltar.

Agradeço à Leonor Narciso e à Casa do Povo do Paul, à Sónia e ao Pedro, à Cristina e a todos os amigos da Hospedaria do Casal da Ribeira do Caia, ao Ricardo do “Toka da Velha”, ao Grupo de Teatro do Palouço de Miranda do Douro, à Sandra, ao Grupo de gaitas e percussão “Dedo Mindinho” e às dezenas de artistas que tornaram estes dias inesquecíveis.

Festas de Santa Bebiana. 4, 5 e 6 de Dezembro de 2009 – Paul, Covilhã.

Links com muito interesse para consulta:

Projecto Aqua'Alma
http://blogs.myspace.com/jvcarvalho

O Dedo Mindinho
http://www.myspace.com/odedomindinho

Casa do Povo do Paul
http://www.casapovopaul.pt/

Hospedaria Turismo Rural Casal Ribeira do Caia
http://www.casalribeiradocaia.com/

03 novembro 2009

Fim de semana no Paúl



Fotos retiradas do blog: http://vila-do-paul.blogspot.com


A cobra e o soldado


"Era um rapaz que criou 'ma cobra p'quenina, ele andava a guardar cabras e ordenhava.
As cobras são munte amigas de lête, já têm intrade p'a dentre das crianças.
Antigamente, as m'lheres levavem-nas dentre dum ceste, punhem-nas d'baixe dum guarda-chuva, com'a avó nos
fazia a nós e as cobras dava-les o cheire do lête e intravem pa dentre da boca das crianças e
matavem-nas.
E ele atão, o rapaz, criou atão aquela cobra. Chegava lá, ass'viava-le e a cobra
vinha logue.

Ele foi p'à tropa, foi p'à tropa, a cobra estranhou. Quande vinha de regresso p'ra casa disse
assim p'ró outre companhere:

- Éh pá, aqui neste sitie criei 'ma cobra, eu chegava aqui ass'viava-le e ela aparecia logue.
Diz-l' assim o outre:

- Ass'via-le lá, pode ser qu'inda seja viva.
- Éh lá agora viva, há tante tempe! Ass'viou-le,

a maldita da cobra apareceu-le mesme, já era
grande, ele com'çou-le a fazer festas, mas ela subiu por ele acima, enrolou-se-l'ó pescoce,
matou-o.
Puserem-le lá um cruzeire, p'a memória daquele soldade qu' lá morreu, c'a maldita da
cobra."






Excerto do livro - Contos Populares do Paúl de Jorge Gouveia



Falta um mês, para eu ir passar o fim de semana ao Paúl e participar nas Festas de Santa Bebiana.

Ainda há 2 lugares no automóvel...



Mais notícias em http://casapovopaul.blogspot.com


05 outubro 2009

Lua Cheia

Lua cheia, pela amizade, pura.

Lua cheia, pela partilha, desinteressada.

Lua cheia, pela paciência, de nos aturar.

Lua cheia, pela disponibilidade, (até ao Algarve, se fosse preciso)

Lua cheia, pela precisão no cálculo da autonomia do combustivel :)

Lua cheia, pela alegria de te ver entre a plateia de aplausos.



Lua cheia, por seres como és!



Beijos

28 setembro 2009

Para uma amiga.

Eu sei, não te conheço, mas existes ...

Eu sei, não te conheço mas existes.
por isso os deuses não existem,
a solidão não existe
e apenas me dói a tua ausência
como uma fogueira
ou um grito.

Não me perguntes como mas ainda me lembro
quando no outono cresceram no teu peito
duas alegres laranjas que eu apertei nas minhas mãos
e perfumaram depois a minha boca.

Eu sei, não digas, deixa-me inventar-te.
não é um sonho, juro, são apenas as minhas mãos
sobre a tua nudez
como uma sombra no deserto.
É apenas este rio que me percorre há muito e desagua em ti,
Porque tu és o mar que acolhe os meus destroços.
É apenas uma tristeza inadiável, uma outra maneira de habitares
Em todas as palavras do meu canto.

Tenho construído o teu nome com todas as coisas.
tenho feito amor de muitas maneiras,
docemente,
lentamente
desesperadamente
à tua procura, sempre á tua procura
até me dar conta que estás em mim,
que em mim devo procurar-te,
e tu apenas existes porque eu existo
e eu não estou só contigo
mas é contigo que eu quero ficar só
porque é a ti,
a ti que eu amo.

Joaquim Pessoa

07 setembro 2009

Olhares Avante

Beijos e abraços a todos os amigos que contribuiram para a concretização deste meu sonho.
Aos músicos/amigos por me aturarem, um xi-coração!






























07 julho 2009

"O silêncio dos gritos"


Palavras cantadas pelo Pedro Branco, 6ª Feira, 10 de Julho 2009 no Restaurante "O Bispo", no Seixal pelas 21,30 horas.
10 poemas, 11 canções e os sabores da boa gastronomia naquele que se vai tornando o melhor espaço cultural da margem Sul.
Não faltem á união das palavras!!!

03 julho 2009

A noite e o Fado

Domingo, 5 de Julho 2009 no Qlub71 em Queluz

- Pedro Moutinho

Ceia de Bacalhau á Espiritual e outras vitualhas - 10 Euros por pessoa

Só mesmo no Qlub71!!!!

Aproveitem!!!!

15 junho 2009

Toma lá, dá cá




É altura de darmos um pouco a quem nos tem dado tanto.

25 de Junho 2009 - 20H00 Taverna dos Trovadores - S.Pedro de Sintra

Não Faltem!

03 junho 2009

Lembram-se dele?


Espero bem que sim !

13 maio 2009

Boato

Boato é o nome do último disco de JP Simões.
Teatral, belíssimo nas letras e nas interpretações ao vivo.
Um disco de coragem!
Ouçam-no. É imprescindível!

Aqui deixo uma das melhores definições de "cantiga" e que se pode ver no MySpace do autor.

"Caros amigos:

Aproveito esta brecha de espaço público mais respirável para agradecer a quem tem suportado e aplaudido amavelmente as minhas canções desnaturadas
–é provável que se trate maioritariamente de gente doente ou prestes a adoecer, mas ainda bem pois é nas situações de excepcional virulência que eclodem as tão necessárias mudanças genéticas de que a humanidade anda sempre necessitada.
Uma canção, como vocês sabem, não serve para nada: não é nenhuma arma, nem nenhum panfleto e muito menos uma prescrição ou um diagnóstico do que quer que seja (tudo isso são desculpas esfarrapadas e sobreutilizadas numa cultura de utilitarismo aváro): uma canção é uma narcísica tentativa de reparação espiritual através do exorcismo paliativo da música e do frágil enredo da língua: um conjunto de canções como este representa uma série de sinais e cicatrizes num corpo vago a que chamo o meu tempo: não tenho pressa em saber qual o seu desenho definitivo, nem me compete fazê-lo. Uma pessoa constrói-se dentro das outras em forma de boato, de suspeita não certificada, cujo destino será mais o da conveniência do portador do que do remetente (e ainda falam em gestão de imagem, pobres crédulos!): de resto, devo acrescentar carinhosamente para quem lhe merecer o sentido, a sábia conclusão do meu amigo André Moitinho de Almeida:

Nunca nos apanharão vivos! "


PS: Obrigado Charrazito!

07 maio 2009

Tá com a força toda

Estimado Sr Rogério Charraz, (Não devia ter enviado foto...Não resisto a uma análise “endo-morfológica”.

Já devia saber isso! Sou pior que as ciganas para lerem a sina... E, por outro lado, finalmente um rosto! E, ainda, agora que o vejo já deixei de o ver...)

Rosto tipicamente cristológico (até tem olhos azuis)... nunca percebi porque estereotiparam a imagem de Jesus de Nazaré, de preferência com olhos azuis.
Robert Powell terá sido o actor que melhor definiu os estereótipos cinematográficos para este rosto.
Se a sua foto chegasse a um destes realizadores, em particular no final dos anos 70...
Bem, obviamente tem um rosto com formas que exprimem circunspecção e alguma reserva e timidez. Em termos formais origens marcadamente mediterrânicas (cor de cabelo, nariz afilado, traços curtos e secos com ossada bem definida).
No entanto não deixa de ter intercâmbios nórdicos – pele muito branca e olhos muito claros. À parte da rigidez do rosto (os mediterrânicos e médio orientais têm rostos considerados rígidos por serem afilados, magros e de ossadas “fechadas”) tem um sorriso que transmite abertura, espontaneidade, mas alguma busca de tranquilidade.

Deve ser uma pessoa de trato agradável, mas arrisco dizer que apenas se manifesta se tiver algum à vontade, preferindo ficar calado e observante perante o que desconhece ou não entende. O olhar transmite perspicácia. As suas palavras transmitem grande sensibilidade (até porque tenho consciência que não sou alvo fácil) e o Sr Rogério acertou em pleno – o tempo, as contrariedades, as arguras, em mim, têm tido efeitos adoçantes e, por outro lado, a minha preocupação com o estado das coisas é cada vez menor, pois vejo cada vez mais e maiores sofrimentos à minha volta.

Vejo Homem de costas voltadas para si mesmo e para o Essencial.
Faço minhas as palavras de Elis Regina em “Os nossos pais” – “Vejo vir vindo no vento o cheiro de uma nova estação”.
Mas acrescento – antes disso vamos passar muitos e duros invernos e pressinto que muitos vão sucumbir e serão, primeiro e sempre, os mais fracos, os mais pobres, os mais pequenos e os mais novos.
Sofro muito com o sofrimento do mundo, porque os que sofrem são os que menos podem e, em particular, no caso das crianças... tranca-se-me o coração!

Sr Rogério – parabéns quebrou barreiras comigo (entenda-se o figurativo, obviamente) e tem um rosto que as raparigas devem gostar.
Da minha parte vejo apenas alguém bastante sincero e puro, mas com demasiada necessidade de racionalização, em particular face ao desconhecido.

Entretanto e correndo o risco de ser oportunista (mas a causa é bastante altruísta) faço um apelo aos Srs.
Recebi hoje uma mensagem interessante a respeito da (falta) água que, como sabem, é uma das minhas grandes preocupações e espero que não seja mais uma trapalhada de angariação oculta de publicidade e promoção indevida à custa de sofrimentos reais – p.f. visitem e divulguem – vendo-vos o peixe como me venderam a mim:
"Arrancou esta semana em Portugal um projecto pioneiro de solidariedade. A água embalada Earth Water é o único produto no mundo com o selo do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), revertendo os seus lucros a favor do programa de ajuda de água daquela instituição.A nível nacional, a Earth Water é um projecto que conta com a colaboração da Tetra Pak, do Continente, da Central Cervejas e Bebidas, da MSTFPartners, do Grupo GCI e da Fundação Luís Figo.Com o preço de venda ao público (PVP) de 59 cêntimos, a embalagem de Earth Water diz no rótulo que «oferece 100% dos seus lucros mundiais ao programade ajuda de água da ACNUR», apresentando, mais abaixo, o slogan «A água que vale água».

Actualmente morrem 6 mil pessoas no mundo por dia por falta de água potável.
Com 4 cêntimos, o ACNUR consegue fornecer água a um refugiado por um dia.http://earth-water.org/"Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas, 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água.
Com a criação da Earth Water pretende fazer-se a diferença e melhorar estasestatísticas assustadoras. Ao desenvolver o conceito "You Never DrinkAlone" pretende-se criar solução para a falta de água mundial.

Agradeço.

Naia Castro

05 maio 2009

Chegou com a Gripe

Este texto chegou como comentário a um "post" deste Blog. Aqui o deixo, como é hábito, sempre que Naia Castro se manifesta, no seu estilo inconfundível.


Estimado e saudoso Sr Perdigão,Estive ausente(?). Ausente é estar presente noutro sítio. Porque o pensamento e a memória estão onde está o coração e a inquietação (porventura, também, a paz e a tranquilidade).
Não. Na memória não estive ausente. Nem mesmo deixei de vos visitar. Apenas não me tenho manifestado. O silêncio acolhe as melhores mensagens da vida e da Alma. Sr Perdigão, “Cativar é criar laços” e eu criei laços consigo.
Talvez, apenas, muito à minha maneira. Que culpa tenho que poucos entendam a memória e o pensamento? Em mim, estão sempre onde quero. Visitam quem quero. Revêem e falam com quem quero.

Claro que as respostas são muito poucas. A maior parte de nós é como Tomé... Vejo e revejo que tem necessidade de visitar lugares, de dizer, cantar e escrever palavras. Vejo que dentro de cada representação das acções que leva à prática, de alguma forma se revê e tenta ser feliz. Vejo que cada nota, cada palavra é uma busca para a maior aproximação possível de si mesmo.

Tanta acção! Tão pouca contemplação! Tanta nota, tanto som, tão pouco silêncio. Tanto sítio, tanta mão estendida, tanto sorriso dado, tanta partilha, tanta amizade, tão bom coração, tão cheio. Mas tão pouco vazio. Tão pouco nada! Faz-nos falta o nada, o vazio, sabia? Ou sabe e faz de avestruz?!

Quem sou eu? Dir-me-à no fundo de si mesmo. Quando já sabe que sou a impertinência do reparo, o olho que vê para além da máscara, a frontalidade de destapar o sol e tirar-lhe a peneira, a Fé de que o Sr Perdigão me há-de acompanhar, ainda que só na memória e a esperança que perceba que não se dá peixe quando se quer realmente ajudar.
Não se vendem preservativos quando se quer realmente ajudar. Ao menos e no mínimo deviam apenas ser distribuídos gratuitamente, mas há que vendê-los, ah pois! e mais, tapar os olhos ao povo e dizer-lhes, que nós os civilizados e evoluídos afirmamos e garantimos que são a melhor solução!
De resto podem continuar e manter hábitos promíscuos, falta de higiene pessoal e mental, falta de saneamento básico, falta de ferramentas para cultivar a terra, iliteracia, falta de ensino básico, falta de ensinar a ter vontade e personalidade.. tudo...podem continuar com todo o tipo de vida decrépita, que, nós, aliás, cá no Norte, mantemo-nos empenhados e tudo fazemos para garantir que assim seja.

Ah, já me esquecia das armas. Porque o Hemisfério Norte faz tudo para que a África acredite que só defendendo os seus ideais com armas e a sua saúde com preservativos é que acaba com os flagelos por que tem passado.
De resto, continuem a comprar-nos e a pedir mais dinheiro para nos comprarem ainda mais... Adoramos a dívida externa dos países pobres... Sr Perdigão esteve em África. Por acaso passou-lhe despercebida aquela sensação forte de que efectivamente nada têm? E aquela sensação de que olham para si com os olhos obcecados a transbordar de esperança? Aquela estranha sensação que parece um sufoco na garganta porque olham para nós com a esperança de quem aguarda o Messias? Não deu conta da infinita leveza e da grande dependência daquelas vidas? Quase parece que se pegássemos numa criança daquelas ela vinha connosco, para as nossas vidas, para onde quer que fosse, qual cão perdido do dono...

A minha esperança é que alguém acorde e siga a acordar mais alguém... os galos já só cantam na aldeia e as aldeias estão desertas... a minha esperança é que acordem alguns porque mesmo sendo só alguns sempre podem fazer algum barulho.
A minha Fé é que mesmo que ninguém acorde e que mesmo que os poucos que mantém vigilância adormeçam, que apesar desta dormência mórbida em que todos andamos, um dia possamos enfim ver a Luz.
Agradeço, ainda se lembra porquê?

Naia Castro

P.S. Um sorriso a todos com quem falei algumas vezes

29 abril 2009

Que quero ver meu pai...

Caminho das Águas
Maria Rita
Composição: Rodrigo Maranhão

Leva no teu bumbar
Me leva
Leva que quero ver meu pai
Caminho bordado a fé
Caminho das águas
Me leva que quero ver
Meu pai...

A barca segue seu rumo lenta
Como quem já não
Quer mais chegar
Como quem se acostumou
No canto das águas
Como quem já não
Quer mais voltar...

Os olhos da morena bonita
Aguenta que tô chegando já
Na roda conta com o seu
Ouvir a zabumba
Me leva que quero ver
Meu pai...

Leva no teu bumbar
Me leva
Leva que quero ver meu pai
Caminho bordado a fé
Caminho das águas
Me leva que quero ver
Meu pai...

A barca segue seu rumo lenta
Como quem já não
Quer mais chegar
Como quem se acostumou
No canto das águas
Como quem já não
Quer mais voltar...

Os olhos da morena bonita
Aguenta que tô chegando já
Na roda conta com o seu
Ouvir a zabumba
Me leva que quero ver
Meu pai...

Leva no teu bumbar
Me leva
Leva que quero ver meu pai
Caminho bordado a fé
Caminho das águas
Me leva que quero ver
Meu pai...

05 abril 2009

Por causa de uma Causa


O Guilherme é uma criança com graves problemas de saúde e, como todas as crianças com o direito a ser feliz.
Esgotadas as opções de ver o seu nível de vida melhorado em Portugal, encontrou em Cuba e nos médicos cubanos a solução do seu caso.
E é aí que todos nós entramos. Que todos nós temos o dever de o acompanhar nesta sua caminhada.
Quero pedir-vos que não faltem. No jantar de solidariedade na Taverna dos Trovadores, dia 8 de Abril próximo, ou contribuindo com donativos.
Para além dos excelentes músicos do Rogério Charraz Trio estarão outros; O Carlos Lopes no acordeão, o Zé Salgueiro na bateria, o Fernando Pereira, a Filomena Pereira e outros tantos que se irão juntar neste serão de solidariedade.

Para mais informação podem consultar o blogue do Guilherme em http://www.forcagui.blogspot.com/

26 março 2009

Amanhã no Restaurante "O Cartaxeiro"


Quem vai falhar a estreia da Letícia Gabian?

Espero bem que ninguem falte!

Vá-lá, marquem mesa, aqui...

17 março 2009

Máquina do Tempo II



Piló (Pilo da Silva, 1905-1988), Varina















sardinhasLarose.mp3 -
Fonte: www.classicosdaradio.com

Mais outra pérola de antigamente. Esta bem mais antiga...

Ó sardinha lindaaaaaaaaaa...

16 março 2009

Máquina do Tempo



Trrimmm, trrrimmm…

- Sim…
- Boa tarde. É do programa “Quando o Telefone Toca”? É o Senhor Matos Maia?
- É sim…
- Posso dizer a frase?
- Concerteza!
- Compre na Sapataria Gracilena. Sapataria Gracilena, onde o seu pé é uma pena!
E agora posso pedir um disco?
- A frase está correcta. Peça, por favor.
- Olhe, eu gostava de ouvir aquela música que se chama “ViróDisco e tócomesmo”. Posso dizer o meu nome?
- Sim…
- Alzira da Silva

Tuuuuuuttttt……..



Quem não se lembra deste clássico da nossa rádio iniciado por Matos Maia em 1960 no RCP?






05 março 2009

Nostalgia




Fotos de Isabel Silva

Ou não.
Apenas se constata que para o TEMPO não há CRISE. Ninguém o pára, e ele deixa, bem visível, as suas marcas.

Grande abraço para estes tres amigos!

23 fevereiro 2009

Entre os Grandes só se pode ser Grande!



Fotos de Joana Correia


- Temos herdeiro!
- Continua, rapaz! Tens o sentimento, a presença, o poder de comunicar e mostras o que sentes quando cantas!
- Tocas, cantas e compões muito bem! Tens que gravar!

Eram palavras de apreço, sinceras e sábias de homens que levaram uma vida a cantar a utopia, ao lado do Zeca e de outros Cantautores, e que reconheciam no Rogério Charraz a integridade e a decência com que sempre o fizeram.

E eu, a ouvir tudo aquilo, babado e comovido, com um orgulho mal disfarçado nesta amizade que há muito passou dos limites.
E ter alguém como o Francisco Fanhais, em cima dum palco a dedicar-nos a sua próxima canção foi realmente algo que nunca esperei receber.

Fomos cantar o Zeca, e dele receber o abraço solidário com que sempre saudou os amigos.

Obrigado a todos que estiveram presentes.

Academia de Santo Amaro, Alcântara, 22 de Fevereiro, 2009.
Que Viva o Zeca!!!!

21 fevereiro 2009

Procura-se!



VIVO OU MORTO

BIN LADEN Português
Algures no Álgarve a fazer sacanices!

13 fevereiro 2009

Lema, que pode ser de vida.


"...porque dividindo as tristezas e multiplicando as alegrias a vida vale muito mais!

Nunca ninguém, de uma forma tão simples e concisa, me tinha tirado o retrato como o fez esta amiga, virtual só no formato, real no conteúdo certamente.

Guardarei com carinho, para usar sempre nas ocasiões em que me faltarem as palavras.

Obrigado Ana.


Bom fim de semana a todos!


05 fevereiro 2009

Dedicatória

Ao grande CABRÃO que, com a sua mota, esta manhã me deu uma mocada no carro, partindo-me um farol e o para-choques e pondo-se em fuga logo de seguida (a coxear), desejo uma óptima Quinta-Feira, cheia de alegria e com poucas dores.

Porra de vida...

30 janeiro 2009

Bom Fim de Semana

Englishman in New York
STING


I don't drink coffee I take tea my dear
I like my toast done on one side
And you can hear it in my accent when I talk
I'm an Englishman in New York

See me walking down Fifth Avenue
A walking cane here at my side
I take it everywhere I walk
I'm an Englishman in New York

whoa I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
whoa I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say

whoa I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York
whoa I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

Modesty, propriety can lead to notoriety
You could end up as the only one
Gentleness, sobriety are rare in this society
At night a candle's brighter than the sun

Takes more than combat gear to make a man
Takes more than license for a gun
Confront your enemies, avoid them when you can
A gentleman will walk but never run

If "manners maketh man" as someone said
Then he's the hero of the day
It takes a man to suffer ignorance and smile
Be yourself no matter what they say
Be yourself no matter what they say
Be yourself no matter what they say
(Be yourself no matter what they say

"whoa I'm an alien
I'm a legal alien
I'm an Englishman in New York

Festival Cantar Abril









E prontos!

Os dados estão lançados!
A corrida começou!

Ganhe quem ganhar, o trabalho feito é maravilhoso e só possível pela qualidade e empenho dos músicos que nele participaram:

- Rogério Charraz - Guitarra, voz e tudo o resto
- Luis Pinto - Baixo, voz, percussões
- João Coelho - Bateria, percussões, voz
- Carlos Lopes - Acordeão
_ João Ramos - Violino

Eu, nos coros e percussões, e a Joaninha no design e nas fotos também metemos o "pézinho"
Quero realçar o belíssimo poema da nossa amiga Maria, Liberdade, musicado pelo Rogério.


Agora é dar toda a nossa força e esperar pelo dia em que estaremos em palco no Auditório Municipal de Almada.
Até lá, beijos e abraços.