O texto que aqui transcrevo, chegou-me às mãos nem eu sei bem como.
Não conheço a personagem, nem se é homem ou mulher. Apenas fiquei intrigado com a forma como põe as questões.
Deixo, a quem quiser comentar, a possibilidade de descobrir está enigmática figura.
Abraços
"Sr Perdigão,
Com muito gosto acedo ao seu convite e tomo conhecimento deste seu livro aberto.
Mal me conhece e honra-me com a possibilidade de poder comunicar um pouco.
Gratidão é palavra "pequena" para expressar o meu apreço, mas queira considerar: sentimentos, não são o meu forte. Conto que procure entender esta posição.
Lamento só hoje poder deixar uma palavra à liberdade. Na véspera fiquei sem computador... estava a lêr uma mensagem deveras intrigante, numa das suas páginas e li-a, para além do que tinha escrito. Parece que foi castigo: Puf! Salvo erro, um fusível queimado e o computador apagou-se, literalmente. Coincidências, dirão e também que nada é por acaso e que não existem coincidências (ele há pessoas para tudo!). Ao longo das minhas andanças tenho verificado que as posições extremas são as que trazem menos conhecimento e são um pouco do tipo a discussão do ovo e da galinha.
Leio para além do que está escrito porque a maior parte das vezes, quase todos nós escrevemos para dissimular o que somos e o que queremos dizer. Lêr nas entrelinhas também é insuficiente e dá apenas a ideia do que queremos... O fundamental é o que somos.
Agora, quanto à liberdade - a sua mensagem pareceu-me tão distante das minhas experiências... (também não são assim tantas).
Sou muito cerebral e espero não aborrecer. Gostaria de saber mais sobre a "doçura" e sobre "o campo de lírios". Como pode a liberdade ser sentida? Acho-me a pessoa mais livre do mundo, mas isso não me traz sensações, pelo contrário preocupa-me e traz-me quase o oposto, ou seja, muitas condicionantes e em particular um sentido demasiado apurado de responsabilidade.
Gostaria de ter o seu comentário.
Agradeço.
Naia Castro "
28 abril 2006
21 abril 2006
Pra tomar, ás colheradas
20 abril 2006
O pai de Corto

Hugo Pratt
"A esperança, o desejo de uma vida melhor: à parte alguns masoquistas, toda a gente busca isso em todas as latitudes. Ter às suas ordens, como o Salomão da tradição ocultista, o mundo dos anjos e o mundo dos demónios é um desejo compreensível. Viver melhor é o voto de todos, mas os caminhos para tentar lá chegar são múltiplos e variam em função da personalidade de cada um. Os únicos caminhos que me parecem condenáveis são os que fazem mal aos outros; eu sou pela delicadeza - a delicadeza dos fortes, não a delicadeza dos fracos. E quer seja aborígene australiano ou vendedor de ostras dos Países Baixos, qualquer homem sob qualquer constelação pode compreendê-la, mesmo os mais brutos acabam por ser sensíveis a ela. Uma das últimas coisas que me comovem hoje é a delicadeza.
Hugo Pratt (autor das histórias de Corto Maltese)"Pública", 4.12.05
Quem estiver interessado, tenho, em ficheiro, 17 álbuns de Corto Maltese.
18 abril 2006
Parabéns, bébé
10 abril 2006
Bem vindo José Fanha

O Zé Fanha é outra personagem que teve papel importante no meu crescimento cultural e político.
Meu companheiro com o Zeca, o Adriano e tantos outros responsáveis pela minha formação dos sentidos, por ele passaram, e de certo ainda passam, os ideais de liberdade, solidariedade, fraternidade.
Recentemente abriu um blog, o seu Soldadinho de chumbo. Um abraço ao poeta e ao homem.
Benvindo a este virtual mundo!
http://zefanha.blogspot.com/
06 abril 2006
A noite foi de todas as côres!
Pareçe que, finalmente, o saquinho dos tormentos que todos carregamos, e no meu caso, se resolveu abrir.
Quero falar-vos duma situação que já há algum tempo me causa profunda tristeza. Sobretudo com a chegada das 5ª feiras. Dia em que A noite é de todas as côres ia para o ar na Rádio Ocidente. Pois bem, ia, digo eu, porque já não vai. Pelo menos tendo como anfitrião o Manuel Lopes.
A estação foi comprada por uma grande rádio nacional, e a limpeza, como é da praxe, começou.
Com a consideração e o respeito que os outros profissionais da Ocidente merecem, não posso deixar de manifestar a minha raiva, quase desespero, acreditem, pela saída do Manuel Lopes.
Era ele a alma e o motor deste programa, que todas as 5ª feiras abria as portas e o coração ao auditório, dando vóz a alegrias, a tristezas, a talentos, com o seu talento de cidadão e comunicador. Ninguem, como o Manuel, e é difícil pô-lo em palavras, sabia conduzir a corrente de sentimentos que nós, grandes cromos, por vezes despejava-mos ao seu microfone.
Tenho saúdade de ouvir os amigos que semana após semana marcavam a sua presença nesse espaço sempre ansiado! O Zé Batista, (grande rouxinol) o Vitor,(exemplo de vida) o Vasquinho, (nosso embaixador junto das Figuras históricas) a Maria José Flôr, a D.Ercília, a Ameixa, o Aranha, a Regina e tantos outros...
Não sei quais foram os critérios que levaram á saída do Manuel Lopes da Ocidente. Não me cabe a mim, nem aqui, equacionar esse assunto. Só sei que a Ocidente perdeu um ouvinte e tornou as minhas 5ª feiras, ao final do dia, mais tristes e vazias.
Em meu nome, e de certo em nome de todos os noctívagos coloridos, obrigado Manuel Lopes por tudo aquilo que partilhou connosco, pela entrega e o carinho que povoaram as noites de 5ª Feira.
Um abraço, Grande!
Quero falar-vos duma situação que já há algum tempo me causa profunda tristeza. Sobretudo com a chegada das 5ª feiras. Dia em que A noite é de todas as côres ia para o ar na Rádio Ocidente. Pois bem, ia, digo eu, porque já não vai. Pelo menos tendo como anfitrião o Manuel Lopes.
A estação foi comprada por uma grande rádio nacional, e a limpeza, como é da praxe, começou.
Com a consideração e o respeito que os outros profissionais da Ocidente merecem, não posso deixar de manifestar a minha raiva, quase desespero, acreditem, pela saída do Manuel Lopes.
Era ele a alma e o motor deste programa, que todas as 5ª feiras abria as portas e o coração ao auditório, dando vóz a alegrias, a tristezas, a talentos, com o seu talento de cidadão e comunicador. Ninguem, como o Manuel, e é difícil pô-lo em palavras, sabia conduzir a corrente de sentimentos que nós, grandes cromos, por vezes despejava-mos ao seu microfone.
Tenho saúdade de ouvir os amigos que semana após semana marcavam a sua presença nesse espaço sempre ansiado! O Zé Batista, (grande rouxinol) o Vitor,(exemplo de vida) o Vasquinho, (nosso embaixador junto das Figuras históricas) a Maria José Flôr, a D.Ercília, a Ameixa, o Aranha, a Regina e tantos outros...
Não sei quais foram os critérios que levaram á saída do Manuel Lopes da Ocidente. Não me cabe a mim, nem aqui, equacionar esse assunto. Só sei que a Ocidente perdeu um ouvinte e tornou as minhas 5ª feiras, ao final do dia, mais tristes e vazias.
Em meu nome, e de certo em nome de todos os noctívagos coloridos, obrigado Manuel Lopes por tudo aquilo que partilhou connosco, pela entrega e o carinho que povoaram as noites de 5ª Feira.
Um abraço, Grande!
Palavras Vivas

A minha consciência atormenta-me.
Apesar de estar fora da data, sinto-me na obrigação de relembrar-vos esta figura única da minha geração.
Fez no passado dia 1 de Abril 10 anos que o Mário nos deixou. No coração daqueles que o viram trabalhar fica o seu talento como uma marca indelével.
Aqui fica um atalho para o ouvirem dizer o Manifesto Anti-Dantas.
http://www.guork.com/armazem/Manifesto.mp3
Até sempre, Mário...
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