17 setembro 2007

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Há momentos na vida em que, aquilo que nos parece mais apropriado fazer é baixar a vela do barco. Deixa-lo à deriva neste mar que nos esgota as forças do corpo e da alma.
Desistir desta teimosia de lutar contra a corrente que, inexoravelmente, nos levará para o abismo final.
Foi essa a minha vontade, ou ausência dela, ao receber a notícia do desaparecimento de um colega de trabalho.
Perdeste vela e remo, amigo.
Que as ondas sejam transparentes na luz e gentis no requebro.
Até sempre.