04 setembro 2006

Campo da morte lenta


Penso que já tudo foi dito sobre o Tarrafal. O que ele representou, na dura vida daqueles, que por uma sociedade mais justa, tiveram a coragem de lutar contra a ditadura salazarista.
Só posso falar de emoções, comoções, sentimentos desordenados que vão desde o mêdo e o terror até à bravura, coragem e determinação de quem, preso, defendeu a liberdade dos que se encontravam fora daqueles muros.
É isto que se sente quando se transpõem aqueles portões. Sentem-se os passos nas celas, os gritos dos torturados, o definhar pela doênça e pelos maus tratos daqueles que na frigideira, na tortura da água, nos choques eléctricos, na estátua, perderam a vida, mas nunca a dignidade e a razão dos ideais em que acreditavam.


Tarrafal, que nunca mais!!!!

Sem comentários: